quinta-feira, abril 07, 2005

A tão falada história da rapariga de três olhos...

Acalmem-se, fãs das histórias idiotas! Aí vem o must-read do non-sense dos cadavres exquis!

Era uma vez uma menina que tinha três olhos. Poderia isto trazer dificuldades para a sua vida jovem? Não, porque dois dos olhos estavam situados na cara e o outro estava... Bem, vocês sabem onde... Essa menina estava muito infeliz, porque além de estar em Direito, ainda não tinha namorado...Ela apenas queria que fosse feita Justiça...
Contudo, a justiça tarda mas não falha. Por isso, um dia, quando ela saiu das aulas, esbarrou com um rapaz alto, louro e japonês. E o segredo de justiça voltou a ser quebrado. Aquele belo protótipo da civilização asiática era tudo o que ela alguma vez tinha sonhado para si... Mas havia um grande problema: ela era alérgica a louros. Um problema genético que a perseguia sempre que se enamorava. De modo que ela começou a espirrar incessantemente e o gentil moçoilo prontamente lhe ofereceu o seu lenço de bolso. Mas ficou com muito má ideia dela, porque atchim em japonês significa "quero cagar, eu quero cagar!". A expressão do rapaz, cujo nome nem a minha avozinha conseguia proferir, foi tão estranha que a pobre rapariga não conseguia perceber. Assim, ele tentou desembaraçar-se dela o mais depressa possível. Eis que o nosso herói surge, ao volante de um Renault 4l, e atropela a gaja e o japonês, tirando-os de vez da nossa história. Mas então que moral poderemos retirar desta história? Nunca espirrem em frente a um japonês!!! E se têm três olhos, que tal utilizarem alguns para ver se estão a passar carros? Talvez tenham razão, mas nada teria acontecido se o parvalhão da renault não tivesse entrado à bruta... Mas esperem lá, isto ainda agora começou! Deixem-me apresentar-vos o nosso herói: chama-se Macróbio, gosta de cinema e de sair à noite – não fuma. Macróbio... mas onde é que eu já ouvi este nome? Bem, mas isso agora não interessa nada. Mas acho que foi naquela cadeira em que estudamos orelhas... e cabelos espetados... Pois, bem me lembro; aquele professor poderia ouvir tudo e mais alguma coisa, o que se explicava pelos quatro ouvidos que tinha desde os seus sete anos. Mas esperem, ainda temos um gato com três caudas, uma empregada da limpeza com cinco pernas e um gajo que não gostava de espargos! Bem, talvez gostassem de saber como é que o Prof. tinha quatro ouvidos...Está relacionado com o nosso herói Macróbio. Quando o Prof. tinha os seus tenros sete aninhos de idade foi atropelado pelo Macróbio no seu Renault 4l. É que Macróbio já conduzia desde o tempo em que era um ágil espermatozóide nas bolsas universitárias de seu pai. Não era fácil para seu pai aceitar esta realidade. Desde que nasceu, Macróbio provocou inúmeros desgostos aos seus bem amados paizinhos. Macro, como lhe chamavam os amigos, ainda não recuperara totalmente daquele dia fatal em que, ao atropelar o Prof., chocara contra uma empregada da limpeza, que por sua vez mordeu um gato, que se atirou em fúria para cima de um espargo que estava nas mãos de um rapaz. Isto parece explicar todas aquelas aberrações, mas talvez devêssemos voltar ao japonês e à rapariga dos três olhos que já estão há duas horas debaixo do carro, e esperam socorro. A rapariga, infelizmente morreu a gritar por socorro porque o Macróbio se estava nas tintas para ela uma vez que era gay. Assim, Macrinho tira o carro de cima do louraço, e este põe-se imediatamente de pé, agradecido, só que nesse instante cai-lhe um avião da TAP com destino a Paris em cima, daqueles que têm aquelas cores foleiras, e de dentro do avião sai aquele sex symbol que é o Jude Law. Com uma imagem de horror e confusão, ambulâncias e outros meios de socorro ainda não haviam chegado ao local, e isto já haviam passado cinco horas depois do acidente com o Renault. É claro que como o Jude Law saiu do avião, houve logo alguém que telefonou para os bombeiros. É que, ao olhar para o Judezinho, cinco raparigas que estavam no local entraram em combustão espontânea. Com três mortos...confirmo... três mortos, nada parecia ter acontecido porque tudo se convergiu para a chegada daquele homem magnífico. Finalmente, chegam os bombeiros e procede-se ao resgate dos sobreviventes, entre os quais estava o actor britânico Rupert Everett. O Macróbio olha para o Rupert, o Rupert olha para o Macróbio... e o Rupert torna-se, nesse momento, estritamente heterossexual. Mas as atenções estavam voltadas para o Jude Law, que estava agora rodeado de várias raparigas. Mas de entre elas houve uma que lhe despertou algo diferente, algo que ele nunca tinha sentido antes por nenhuma mulher – essa rapariga era uma talentosa artista chamada Sara. Mas voltemos ao Macróbio. Pode não parecer verdade, mas tudo estava cada vez mais estranho, e desta vez também os espíritos resolvem manifestar-se nesta já confusa história. Como o Rupert ignorou o Macróbio, este sentiu-se muito deprimido e começou a ser atormentado pelos seus muitos fantasmas. Ao ficar possuído por um deles, Macróbio começou a fazer dança do ventre, a despir-se e a cantar: ale raites reserbaitede, lá lá lá, nas al pendurates, lá lá lá, eu gosto é de galinhas. Estava instalado um ambiente 'fantasmagórico' mas tudo seria mais fácil se os alunos da associação de estudantes não tomassem esse momento para se manifestarem contra o aumento das propinas. Mas se vocês pensam que isto não podia piorar desenganem-se porque vai piorar, isto porque sai do avião nos braços de duas bombeiras histéricas o Robbie Williams, que se torna a paixão platónica mais devastadora que o Macróbio tinha sentido ate então. Só que atrás do Robbie Williams vem o tipo que faz de super-homem na série do fim-de-semana – nu. Mas será que foi preciso uma rapariga de três olhos, para que nos caiam todas estas estrelas à porta da faculdade... se assim é... por favor chovam raparigas de três olhos. No meio desta situação verdadeiramente caótica e no meio de tanta gente, Macróbio sentia-se incrivelmente só, atormentado pelos seus fantasmas e dividido entre o Robbiezinho e o rapazinho da série do fim-de-semana. De dentro da fac. de letras, surge a deslumbrante senhora do bar, que se apaixona imediatamente... pelo Macróbio. o que ninguém sabia era que esta resplendorosa senhora era na verdade uma agente da CIA disfarçada e que estava ali para desmascarar o reitor da universidade. O Robbiezinho apaixona-se perdidamente, inevitavelmente pela deslumbrante senhora do bar. Como se a confusão já não fosse bastante, o Jude Law tinha perdido uma lente de contacto. Um grito se ouviu, e tudo parou... “Encontrem a minha lente, eu exijo que a minha lente seja encontrada!” - ordenou Jude Law. Eis senão quando sai o M. da faculdade e pisa a lente do Jude Law. tudo se volta para M. e Jude, e o silêncio é quebrado com comentários transversais. Devido às suas 4 dioptrias de miopia, Jude Law pede encarecidamente a sua nova amada que conduza os seus caminhos para o resto das suas vidas. De repente, surge um momento verde alface nesta história: alguém surge com uma toalha à cintura e outra nos louros cabelos, as duas toalhas sendo verdes - era o Mr. F.. Bem por momentos pensei que fosse a irmã Lúcia que se tinha convertido ao sportinguismo. O Mr. F. estava no banho quando tudo isto se passou e deu-se ao trabalho de subir as monumentais para vir ver o que se passava. Pelos vistos, tinha-se assustado por ter ouvido o som aterrador de uma lente de contacto a ser pisada. É preciso reparar o ruído ensurdecedor que é produzido quando uma simplíssima lente de quatro dioptrias é quebrada. Quando Mr. F. depara com este cenário até a toalha lhe cai!!! É preciso fazer uma pequena nota: estávamos no Outono, e no Outono as coisas verdes caem. Mas porque crianças podem estar a assistir a este filme resolvemos censurar as seguintes frases................... é fofo é muito fofo, é muito, muito muito fofo, é um bimbo. “És um pão” - disse o Macróbio. “Pois” - disse Mr. Xkinho – “,mas eu estou em dieta de amido.” Mas deixemos a ciência e Mr. F, que regressou logo a casa, e passemos a três colegas que sem saberem estão muito próximas da verdade. Eis senão quando se ouve vindo do nada um sonante "CORTA".

DÍ ÉNDE ORE MAIBI NÓTE, LÉTSS UEITE FORE DE NÉXTE ÉPISOUDE, ORE IFE IOU DONTE UANTE GOU UEST! TU FAUSANDE ENDE FAIVE, MARXE.

RAQUEL CASQUEIRA.... SEM COMENTÁRIOS.

DA AUTORIA DA MINHA PESSOA, SEM MAIS ASSINO-ME ABAIXO
LILIA DE ABREU

EU. MOI. JE. ICH. AI. AI. AI...

1 comentário:

Bola de Sabão Pragmática disse...

Finalmente a tão aguardada história da rapariga dos 3 olhos!! Isto é o que faz a malta ser jovem, muito jovem e não pensar...no que devia pensar...

enfim...c'est la vie!